Ano: 2006
Organizador(es):
Editora: INEP
Número de Páginas: 71
ISBN: 16760565
Apresentação:
Em novembro de 1995, foi publicada aprimeira versão dos parâmetros curriculares nacionais (PCN) para o primeiro segmento do ensino fundamental e, com isso, se intensificou o debate sobre as propostas curriculares oficiais no Brasil. Após essa publicação, muitas outras se seguiram: diretrizes curriculares nacionais para todos os níveis de ensino, PCN para o segundo segmento do ensino fundamental e para o ensino médio, referenciais para a educação infantil, para a educação de jovens e adultos, para a educação indígena, temas transversais, PCN em ação, PCN+. Tais documentos foram publicados simultaneamente à implementação de um conjunto de ações que configuraram as denominadas políticas de currículo nacional.
Nesses dez anos, o governo federal mudou, novas ações se associaram e/ou mudaram direções das ações iniciais, bem como aprofundamos o debate e as pesquisas sobre políticas de currículo, permitindo rever posicionamentos iniciais sobre o que se supunha ser uma política de homogeneização curricular do país. Também tal aprofundamento também permite entender as dinâmicas que constituem a manutenção dos parâmetros até os dias de hoje, apesar das críticas, apesar dos novos grupos políticos no governo.
Assim, consideramos que vivemos um momento particularmente apropriado à análise dos sentidos que assumem na atualidade essas propostas curriculares nacionais e dos desdobramentos das políticas de currículo nacional desencadeadas por essas propostas. Por que os parâmetros curriculares nacionais permanecem, a despeito de serem outros os partidos que assumiram o governo e a despeito das inúmeras críticas aos parâmetros? Tais críticas ainda fazem sentido? Por que, para muitos, ainda faz sentido a idéia de currículo nacional? É possível criticar da mesma maneira os parâmetros curriculares para o ensino fundamental, o ensino médio ou outras modalidades da educação, como a educação indígena? Quais questões teóricas se colocam hoje para as políticas de currículo no Brasil e no contexto internacional? Quais tendências pedagógicas entram na negociação de sentidos que produz as políticas de currículo? O que significa entender as políticas de currículo como políticas culturais? Como se articula a diferença na pretensão de homogeneidade cultural dos PCN?
Essas e outras questões são formuladas e desenvolvidas nos artigos que fazem parte de mais um volume da Série Cultura, Memória e Currículo.
Sumário:
- O foco na educação básica [13]
- O conceito de campo e a seleção do corpus documental [13]
- 1.1 Seleção dos documentos a serem analisados [15]
- 1.1.1 Teses e dissertações [15]
- 1.1.2 Artigos em periódicos [19]
- 1.2 Elaboração dos resumos [20]
- 1.2.1 Teses e dissertações [20]
- 1.2.2 Artigos em periódicos [21]
- 1.3 Análise dos documentos resumidos [22]
- 2.1 As teses e dissertações [23]
- 2.1.1 Análise dos quadros gerais da produção [23]
- 2.1.1.1 Quanto à temática [23]
- 2.1.1.2 Quanto ao nível de ensino [26]
- 2.1.1.3 Quanto ao foco teórico privilegiado [27]
- 2.1.1.4 Quanto ao enfoque teórico explicitado [29]
- 2.1.1.5 Quanto ao enfoque metodológico [29]
- 2.1.1.6 Quanto ao foco nos componentes curriculares [31]
- 2.1.2 Aspectos a destacar na análise dos quadros gerais [34]
- 2.1.2.1 Análise da contradição entre base teórica na perspectiva crítica e tendência prescritiva nas análises e investigações [34]
- 2.1.2.2 Enfoques sobre a organização curricular e a seleção de conteúdos [35]
- 2.1.3 Análise qualitativa da produção de Programas [37]
- 2.1.3.1 Análise da produção dos Programas de Pós -Graduação da PUC-SP (Supervisão e Currículo/História da Educação) [37]
- 2.1.3.2 Análise da produção do Programa de Pós-Graduação da UERJ [42]
- 2.1.3.3 Análise da produção do Programa de Pós-Graduação da UFMG [43]
- 2.1.3.4 Análise da produção do Programa de Pós-Graduação da UFRGS [45]
- 2.1.3.5 Análise da produção do Programa de Pós-Graduação da UFRJ [47]
- 2.1.1 Análise dos quadros gerais da produção [23]